Malleus Maleficarum

02-05-2013 14:52

 

Malleus Maleficarum

 

            Até parece que estamos no tempo da inquisição! A publicidade mesquinha e cobarde lançada contra a Guiné-Bissau é dirigida pela mafia internacional mancomunada com o narcotráfico. Ela é invisível, mas tem rosto: Carlos Gomes Júnior! O derrube do seu governo, na sequência do contragolpe de 12 de Abril de 2012, juntou a confraria de mafiosos em redor do mafioso-mor. Como já referimos em artigos anteriores, a guerra contra o narcotráfico é um “show off” da dita comunidade internacional. O que acontece hoje em dia é que o mundo voltou ao séc. XV (aos anos de 1487): ao tempo de “caça às bruxas”! Nessa época, os adversários políticos eram linchados na praça pública. Hoje, a repugnante publicidade contra o nosso país visa um único objetivo: a destituição dos adversários políticos de Cadogo. E a estratégia encontrada consta do manual de diagnóstico para bruxas, e que consistia, em primeiro lugar, em ensinar os juízes a reconhecer as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes; em segundo lugar, expor todos os tipos de malefícios, classificados e explicados; e, por último, regrar as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como processá-las, inquiri-las, julgá-las e condená-las.

 

            O pai do urubu da mafia chama-se Carlos Banco, nome de que é conhecido na pacata cidade de Bissau. Durante muitos anos, o velho não escondeu a sua indignação em relação ao que vinha sendo a postura do seu filho. Inquietava-o o carater trapaceiro de Carlitos e desabafava de porta a porta a sua mágoa. Carlos Banco era dos homens mais respeitados e remediados em Bissau. Só o desespero leva um pai a denunciar o próprio filho! E não o faria por inveja ou extravagância, mas sim porque ninguém deseja ter um filho ganancioso e assassino. A mãe de Carlitos é uma senhora humilde, mestiça e descendente da etnia Beafada da ilha de Bolama. Não é conhecida e nunca foi publicitada. O filho não se orgulha da mãe que tem. A senhora foi lavandeira de Carlos Banco. Engravidou-se do patrão e teve o menino Carlitos, registado com o nome de Carlos Gomes Júnior. Era, então, à luz da época, filho ilegítimo. Mas, afinal, a ilegitimidade de Carlitos, não era de jure mas sim de facto. O Carlitos não é em nada aparentado a Carlos Banco. A fisionomia do rapaz, a testa, a tez de sua pele, é, sem dúvida, cara estampada do falecido Coronel Alfa Djalo (eletricista no tempo colonial). Em Bissau, nada se oculta ad eterno. Cabeçudo desde miúdo. Na adolescência assentou praça no exército colonial fascista português, donde vem as suas ideias racistas e conservadoras. Após a independência, e muito antes de se tornar o testa-de-ferro de Nino Viera, arrematava viaturas que depois sorteava em rifas. O Rapaz nasceu burlão! O Carlitos era o vencedor das suas próprias rifas. Os seus condiscípulos contam que não tinha propensão para aprendizagem. Saiu-lhe o filho varão, Ndundu. Burro e assassino como o próprio pai. Concluíra com pé-nas-costas o quinto ano do curso profissional, no ramo de Comércio, na extinta Escola Técnica em Bissau. Carlos Banco mandou-o estudar para Portugal, mas Carlitos em vez de agarrar nos estudos seguiu o caminho da bola, onde também se revelou inútil. Denota-se nele um deficit gritante e vergonhoso de cultura. O seu círculo de amizades é constituído pelas figuras pervertidas. No regime de Vieira, Carlitos usurpou quarterões inteiros na cidade de Bissau. Victor Ferreira Monteiro exonerou-o do Banco Central pela incapacidade profissional na área. Praticou gestão danosa na Dicol, empresa pública e foi coroado com uma empresa criada por ele: a Petromar. Tem um carater cínico e vingativo! Autor moral de vários assassinatos de políticos e deputados (Baciro Dabó, Helder Proença e Roberto Cacheu). O blog “Ditaduradeconsenso” publicou em 26 de Outubro de 2010, a seguinte notícia: José Zamora Induta: "Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr deu-me ordens para mandar executar o Presidente João Bernardo Vieira. É suspeito na morte de um seu amigo em Varela, Aguinaldo Embalo, em 22 de Março de 2008, tornando-se amante da viúva, a ex-Ministra da Economia. É um político medíocre e frouxo. Tem por princípio usar a técnica de suborno para atingir os seus objetivos políticos. Atingiu a Secretário-Geral do PAIGC, subornando os veteranos do partido libertador: Carmem Pereira e o Coronel Manuel Saturnino da Costa. Subornava generais, enviando-lhes pessoalmente grande somas de dinheiro sujo. Há um episódio perverso praticado pelo ex-Primeiro-ministro: a cena ocorreu quando António Injai estava num óbito de um familiar em Nhacra, Carlos Gomes Júnior, decidiu de uma forma insólita enviar um camião cheio de bebidas, ao General. Enquanto chefe de Governo, era, ao mesmo tempo, empresário de sucesso, como ele próprio gosta de se gabar. Esbanjado dinheiro de proveniência duvidosa em campanhas eleitorais. Não herdou nada de ninguém e não se lhe denota algum percurso profissional ou empresarial credível. O seu nome veio a baila no caso “Bolama”, navio desaparecido misteriosamente nos anos oitenta. Na qualidade de chefe de Governo interferiu na soltura do navio Lamu Star, suspeito de transportar toneladas de droga vinda de América Latina. Usou a cooperação militar com Angola, através da MISSANG, para assaltar a mais alta magistratura da nação guineense, ciente da inconstitucionalidade em que incorria a sua candidatura. Mas, Deus é pai e a nossa terra, pátria de Cabral, é abençoada por Ele. Ai de nós, se o urubu da máfia da droga assentasse no trono!...

 

Não são, pois, os olhos bonitos de Carlitos que o transformou em anjinho para Paulo Portas, George Chicoti, José Maria das Neves e Ramos-Horta. Representa a confraria dos mafiosos que se assenhorearam dos governos dos países da CPLP, inclusive o Representante de Ban Ki-moon. Prometeu-lhes, concretamente, o quê? Sabe-se - e já o dissemos em tempos - que prometeu a Portugal que Lisboa seria praça financeira do petróleo da nossa Guiné! O seu derrube desvaneceu a esperança! O desespero é trágico. Despoletou a ira, uma autêntica “caça às bruxas” aos adversários políticos de Carlos Gomes Júnior. A guerra é política! A mafia transformou a droga e o narcotráfico em anátema, lançando-a de forma cobarde contra os políticos da transição. É por estas e outras que resolvemos solicitar, há dias, numa carta aberta dirigida ao Presidente Barack Obama, que seja assente o nosso nome no “manual de diagnóstico” de caça às bruxas, do DEA de combate ao narcotráfico, justamente porque declaramo-nos radicalmente contra todas as estratégias políticas de “nhu Carlitos” e da CPLP. Mas, até agora não obtivemos resposta nem da Casa Branca e muito menos do DEA. Não vamos desistir! Continuamos a aguardar a resposta da justiça norte-americana. 

 

Não foi só Bubo Na Tchuto que caiu na cilada da mafia do narcotráfico. O próprio departamento norte-americano do combate a este flagelo universal. Isto é a prova de que o mundo está às avessas. Uma instituição norte-americana a alegar a captura do ex-Chefe da Marinha em águas internacionais com Cabo Verde? Revela incompetência e banditismo! Oremos para que a máfia não consiga apagar o Vasco Nacia. Segundo noticiou Angop, foi esse membro das Forças Armadas da Guiné-Bissau, que acompanhou Bubo Na Tchuto quando este foi preso pelas forças dos Estados Unidos, tendo garantido que a sua detenção se deu no arquipélago dos Bijagós, em águas guineenses, em Caravela. Ou será que os agentes norte-americanos equivocaram, pensando que as ilhas dos bijagós pertencem às águas internacionais de Cabo Verde? Ora, como estava a dizer, Bubo terá contactado a Vasco na madrugada de dia 02 de Abril para ir para Cacheu, norte de Bissau, com um empresário chamado Pedro. Ao chegarem ao navio, o Pedro apresentou-lhes a um outro senhor, chamado Alex. Vasco terá conduzido o bote até à praia de Suru (perto de Bissau) para nele embarcar Bubo Na Tchuto.  Alex terá falado então a Bubo dos empresários que com ele queriam falar, a bordo do navio, tendo seguido todos até ao referido navio, atracado ao largo da ilha de Caravela. A bordo do navio, num "salão VIP", lhes foram servidos sumos e que Alex disse que ia arranjar champanhe no camarote, onde na verdade estavam pelo menos 50 polícias bem armados e fardados. Vasco garantiu ter visto dois polícias de Cabo Verde. Disse ainda:  “De cada lado das portas do camarote estavam 25 homens armados. Na operação, o primeiro homem que se dirigiu a nós, gritou logo: Polícia. Vinham logo em nossa direção com armas em punho. Raptaram-nos logo. Meteram-nos as algemas, deitaram-nos no chão e meteram-nos panos na cabeça. Na altura nem sequer sabíamos para onde é que nos estavam a conduzir".

 

Nha ermons,  no tadja Vasco Nacia di mufnessa di mafiosos di droga.

 

Por: Nababu Nadjenal