NOVA CAMPANHA DE PACIFICACAO

30-12-2011 20:43

NOVA CAMPANHA DE PACIFICACAO

 

            Padidas bo lanta: bola sta na bantaba! Kin ku ka mama i sinta!

Teixeira Pinto acabara de chegar de Benguela com os seus soldados, por volta de 1913. Tinha como o seu aliado Abdu Injai. O objectivo era dominar os povos insubmissos da Guine. Hoje, estamos no sec. XXI, as circunstancias sao outras, os objectivos nao diferem muito. Vieram soldados de Angola em Fevereiro de 2011, no quadro do Programa de Reforma nas Forças de Segurança e da Defesa Guine-Bissau. Dito de outro modo: pretendem separar os porcos dos javalis no seio das Forças Armadas. E contam com o apoio total de um tal Antonio Injai. 

            O nosso objectivo não e incendiar o pais com estes relatos, mas não deixa de ser assustador o plano da Missang. Angola pagou para introduzir as suas tropas em Bissau! Desta forma corre-se grave risco de transformar a Guiné-Bissau na somália da Africa Ocidental. A militarizaçao e a palavra de ordem. Mas esqueceram-se que os seus fatos até podem ser lustrosos, mas não cabem no nosso corpo. O embondeiro nao cresce na nossa Guiné. Regimes politicos autoritarios  resultantes, quiça, de guerras fraticidas de longos anos – o caso angolano – não se encaixa na Pátria de Cabral. Primeiro: na Guiné-Bissau, nunca existiu facçoes regionais eminetemente beligerantes e inimigas. Segundo: os soldados guineenses que combateram em territorio angolano ao lado do exercito do MPLA, estão hoje entre os que a propria Missang pretende escorraçar do nosso exército. A reforma que queremos não é de separação de porcos e javalis.

           

Como se pode consentir que os próprios governantes maquinem uma cilada como a do dia 26 de Dezembro? O Estado, Sociedade Civil e Cidadãos, em vez de prestarem justa e comovida homenagem aqueles homens e mulheres que a Pátria deve a vida, serve-lhes fel. Em democracia são legitimos: o Governo e a Oposiçao. Pergunto: porque que a “Comunidade Internacional”, na Guine-Bissau, apenas aplaude actos do governo? Voltando atrás – ainda sobre o levantamento do dia 26 de Dezembro – pergunto: como é possivel que se defina como herdeiro respnsavel da lição de homens e mulheres virtuosos, do seu legado, que nos cabe preservar e transmitir como exemplo de referência e de reflexão às novas gerações, , se ousa premir o gatilho, a sangue frio, contra, por exemplo, o General Watna Na Lai? O tiro ate pode partir de um soldado, mas a sua ideia só pode partir de um antigo furriel do exército colonial e da ex-PIDE. Nao e por acaso que quando Cadogo Junior visita Lisboa é recebido calorosamente e guardados pelos antigos Comandos Africanos (spinolistas). Persionados pela oposição, exibem, desesperadamente, como prova, armamento, que eles próprios ajudaram a esconder.  Também, na ressaca do dia de Natal, queriam forçar o Contra-almirante Bubo Na Tchuro amotinasse-se, para poderem ligitimar a tão desejada interveção militar estrangeira: da ECOMOG e mais de Angola. Mas o plano falhou!

Não e novidade para ninguém que para a TROIKA (GOVERNO DA GUINE-BISSAU, ANGOLA, CPLP, CEDEAO e UE), Antonio Injai nunca foi  flor que se cheire! A desconfiança acentuou mais ainda a partir de 1 de Abril de 2010. Porque foi ele quem mandou libertar Bubo Na Tchuto do cerco na sede da ONU em Bissau, que Zamora Induta o iposera, é agora obrigado pela TROIKA a retirara-lo, aproveitando a ausência do Presidente Malam Bacai. Se receber alguma medalha da TROIKA é ouro plaque! Mas ele insiste e até jura a pés juntos a subordinaçao ao poder politico. Repetiu-o agora na reunião com o Presidente Interino Raimundo Pereira. E só blaf! E óbvio que será o proximo alvo a despachar e sem dificuldade, sanao vejamos: realizou o espetaculo mas os louros foram inteirinhos e bem embalados para os angolanos que segundo a imprensa estrangeira foram eles que salvaram o Primeiro-ministro Cadogo Junior de um hipotetico rapto. A outra dificuldade de Injai prende-se com o facto das acções dos militares terem vindo a ser fortemente  relacionadas com as aterragens em territorio nacional de avionetas suspeitas de transportar drogas. E tambem não se deve substimar o Delfim da CPLP: Zamora Induta. Poderá vir a jogar um papel politico muito importante no futuro próximo. Para não referis os frequentes zig-zagues do proprio Injai, enquanto CEMGFA!

Padidas bo lanta, mufunessa entranu morança! 

FELIZ ANO NOVO!

 

Por Balugum